Me adora, me acha foda...

Les pido permisión para poner mi título en portugués...

El título viene de una canción que conocí este fin de semana. Feriado de día de muertos, que de muerto no tuvo nada! Fue increíble. Visité a un amigo lindo, que me es reimportante. Tenemos algo como un encuentro de almas. Nos llevamos muy bien. Nos conocimos hace 7 años en un país distante...y allí nos encontramos.

Bueno, la canción me despertó mucho interés porque habla de cosas que ya se pasaron conmigo algunas veces... ¿Saben cuando las personas sólo se dan cuenta que les gustamos cuando ya nos perdieron? Y la verdad que no fue ni una o dos veces...fueron muchasssssss...

Llega un momento en que no sabemos más hasta cuando aguantamos. Y hoy yo digo que no aguanto. Me rindo.

Una vez me di cuenta que mi tolerancia ya no era mucha. A partir de ahí perdí el miedo de decir lo que sentia, perdi el miedo de perder... que si fuera para ser, que fuese entonces... no me importaba. Fue cuando empecé a pelear y a dejar las relaciones más vivas y llenas de colores.

Sin embargo, cuando percibimos que vamos a perder a alguien que nos gusta mucho, pero realmente mucho, más de lo que pensábamos, más de lo que habíamos pensado gustar... perdemos la cabeza.

Perdemos el suelo que pisamos.


Me da ganas decirle: "O Que preciso fazer pra você admitir... que você me adora... que me acha foda?...não espere eu ir embora pra perceber... ", pero quiero pensar que no es esa la situación...prefiero pensar que no...

TE QUIERO.

2 comentarios:

Paula Figueiredo dijo...

Oi Terra!

Gostei do post... Entendo esse sentimento. Amar, pra mim, é aprender a tolerar o intolerável... E liberar o desejo de reconhecimento... O desejo de conquistar é necessidade de afirmação do ego de seu próprio poder, de si pra si e nada tem a ver com amor, que é doação. Todos podemos sentir ambos e o fazemos quase sempre.

As vezes justamente quando nos desapegamos de parecer ser o que somos passamos a ser claramente aquilo com tanta força de fé que o outro não tem como não reconhecer aquilo em nós.

Quando realizamos nosso potencial sentimos força, paixão, auto confiança, entusiasmo, alegria, que se tornam algo tão contagiante que podemos, finalmente, obter aquilo que desejávamos a priori: a adesão do outro.

No meu caso, enquanto busquei isso, não o tive. Mas não devo ser tomada como referência para nada, necessariamente... Afinal, cada caso é um.

Mas uma coisa é certa: o reconhecimento do outro sobre nós passa certamente pelo auto reconhecimento! Você já se reconheceu pelo que percebo, agora é só relaxar que o resto é consequência...

Grande beijo!

Ps.: Penso também que abandonar o barco não soluciona nada, ao contrário, agrava. Pois, afinal, a gente tem que desistir do que mais quer. O outro pode até aprender através disso, mas nós estaremos nos tornando mártires para nós mesmas para que isso se faça: sacrificando a nossa própria causa para que o outro aprenda em nosso tempo e não no seu próprio tempo. E isso nem garante necessáriamente o aprendizado...

Sou a favor do amor. Sou a favor do auto sacrifício. O que para o ego é humilhação, para alma é evolução...

Usando os desafios para adquirir novas habilidades, sempre.
Shanti!

Arlindo Lopes dijo...

Ana!

Esse texto fala exatamente sobre o que conversamos a uns dois dias né. Falar o que sente...putz é tão difícil! Quase dói...e depois vem uma pequena vergonha como se vc estivesse sendo piegas.

Hj eu deixei uma amiga me abraçar...enquanto assistíamos a um filme e foi tão bom...fazia tempo q alguém não me abraçava assim...ou que talvez eu permitisse. Aí pensei em tudo o que conversamos e no fato de que dar ou não um abraço também significa uma entrega....deixar fluir o que sente...e embuído dessa sensação voltei pra casa louco pra dizer o que realmente sentia. Acho que consegui! Foi meio desengonçado...mas com a prática a gente melhora...rsrs....e posso te dizer que foi muito bom...deu aquela vergoinha...rsrs....mas o outro lado é tão prazeroso que todas essas vergonhas ou capas de proteção que vamos criando em torno soam ridículas.

O importante disso tudo e o que realmente fica é o que o coração sente e a gente nunca deve omitir e sempre tentar verbalizar.

Obrigado. Te adoro!

Bjo grande